Para os profissionais que seguem essa filosofia, o pré-natal vai além dos exames para checar a saúde da mãe e a do feto. Não se trata apenas de saber se a pressão da gestante está normal, se ela engordou 10 quilos, se o bico do seio está bom para amamentar, mas também para ajudar a mulher a entender o novo universo que se abre para ela e que cada membro da família tem um papel essencial nessa fase. Durante as consultas, procuramos abrir um espaço para que ela encare seus medos e fortaleça a sua intuição, que faz com que uma mãe saiba se pode combater a febre do seu filho com um antitérmico em casa ou se deve correr para o pronto-socorro, ou outros aprendizados que irão ampará-la não só durante a gestação e o parto, mas também depois.

Também gosto de trazer à tona a figura do pai parceiro. O que o pai pode assumir nessa relação? Quando o pai pode fazer muito pouco, gosto de estabelecer quase como um compromisso a priori, que cria uma possibilidade de participação, que pode se ampliar ou não.”

E no parto?

Com estas considerações, podemos nos perguntar sobre a nossa própria experiência com o nosso corpo, e como desejamos viver isso na gestação, no parto, ou simplesmente no dia a dia.

 

Dra. Marieta Sodré Ginecologista e Obstetra

 

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